Sem poder, ainda, contar com seu principal mercado (a reabertura da China ao produto brasileiro ocorreu na última quinta-feira, 16), as exportações de carne bovina de dezembro corrente permanecem com resultados negativos. Pela média diária, o volume embarcado nas três primeiras semanas do mês ficou mais de 20% aquém do registrado no mesmo mês do ano passado, enquanto a receita cambial apresenta redução de 14,26% – índice minimizado pela valorização do produto, cujo preço médio em dezembro vem sendo 9% superior ao de um ano atrás.
Em termos de volume, a maior expansão até aqui vem sendo registrada pela carne suína, cujos embarques se encontram 17,36% acima dos registrados há um ano. Em contrapartida, seu preço médio é 7% menor que o de dezembro de 2020, disso redundando uma receita apenas 9% superior.
Neste caso, pois, o melhor resultado se aplica à carne de frango, visto que o volume embarcado aumentou, ainda pela média diária, perto de 10%, enquanto seu preço médio é cerca de 23% superior ao do último mês do ano passado. Como consequência, a receita cambial registra variação anual de quase 35%.
Projetados esses resultados para a totalidade do mês (são 23 dias úteis, um a mais que em dezembro de 2020), o volume mensal de carne suína deve aumentar perto de 23%, o de carne de frango cerca de 15% e o de carne bovina deve retroceder mais de 17%.
Já no tocante à receita cambial, a da carne bovina pode recuar mais de 10%, enquanto as carnes suína e de frango tendem a aumentos de, respectivamente, 14% e 41%.