Transcorridos 14 dos 19 dias úteis de fevereiro, apenas a carne bovina segue de vento em popa. Seus embarques, pela média diária, aumentaram quase 40%. E como fevereiro corrente tem um dia a mais que fevereiro de 2021, essa média sinaliza embarques totais em torno das 150 mil toneladas, cerca de 47% a mais que há um ano.
E como esse incremento continua sendo acompanhado por substancial melhora no preço médio (por ora, US$5.558,17 por tonelada, quase 22,5% a mais que há um ano), a tendência é a de uma receita cambial superior a US$830 milhões, praticamente 80% a mais que em fevereiro do ano passado.
A carne de frango recuperou-se em relação aos resultados obtidos até a segunda semana do mês. Mas como o volume embarcado permanece, pela média diária, mais de 7% aquém do registrado há um ano, a tendência é a de feche o mês com volume em torno das 317 mil toneladas, 2% a menos que o registrado em fevereiro de 2021.
De toda forma, o preço médio alcançado pelo produto segue superior (+16%) ao de um ano atrás. Assim, a tendência é de que alcance receita mensal superior a US$535 milhões, perto de 14% a mais que no segundo mês de 2021.
A carne suína permanece como a mais prejudicada. Seus embarques, pela média diária, são um quarto menores que há um ano. E seu preço médio, ainda em queda, registrada retrocesso anual ligeiramente superior a 10%. Em decorrência, seus embarques tendem a recuar 21%, não indo muito além das 56 mil toneladas. E sua receita cambial sinaliza queda próxima de 30% e valor em torno dos US$122 milhões.