Enquanto a carne de frango se beneficia do fato de o Brasil continuar livre do vírus da Influenza Aviária, a carne bovina continua sofrendo os efeitos de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina no Norte do País. Tanto que, nos primeiros 13 dias úteis de março (56,5% do total de 23 dias úteis do mês), o volume de carne de frango já embarcado corresponde a mais de 75% do total exportado há um ano. Já o volume de carne bovina se encontra a pouco mais da metade de um ano atrás – 53%.
Até agora, a carne bovina permanece com os indicadores negativos em relação a março de 2022 – no volume (pela média diária, queda de 10,14%), no preço (redução anual de 17,62%) e, por decorrência, na receita (pela média diária, um quarto menor que a de um ano atrás).
Já o volume de carne de frango aumentou (sempre pela média diária) 28% e vem sendo acompanhado por uma melhora de pouco mais de 3% no preço médio. O resultado é uma receita perto de um terço superior à de março de 2022.
A carne suína, por seu turno, continua com boa evolução no volume (23% a mais pela média diária) e no preço (12,5% superior ao de março/22). A consequência é uma receita com evolução anual próxima de 40%.
A destacar que a receita já obtida pela carne suína neste mês corresponde a 82% do total registrado há um ano. A da carne de frango, por sua vez, chega a 78%. A da carne bovina permanece aquém dos 45%.