As exportações das três carnes continuam a apresentar resultados considerados brilhantes em comparação a meses anteriores. O de menos brilho, mas ainda assim bastante significativo, vem sendo o desempenho da carne de frango, cujos embarques diários aumentaram perto de 15% nas três primeiras semanas de outubro. Como esse incremento está acompanhado de uma melhora de, praticamente, 9,5% no preço médio, a receita cambial decorrente, pela média diária, se encontra um quarto acima da obtida em outubro de 2023.
Bem superior em termos de volume vem sendo o desempenho da carne bovina: aumento de 42% pela média diária. Mas como seu preço continua estável em relação ao mesmo mês do ano passado, a receita cambial não teve maior evolução, registrando o mesmo índice de aumento no volume: 42%.
No tocante ao volume, a carne suína registra incremento menor que a bovina: 36%. Em contrapartida vem obtendo um preço médio quase 10% superior ao de um ano atrás. Resultado: sua receita cambial é cerca de 50% superior à de outubro de 2023.
Em função desse desempenho e mesmo faltando nove dias úteis para o encerramento das exportações do mês, a receita até aqui obtida pela carne suína, de quase US$188 milhões, alcança 99,5% do valor registrado um ano atrás.
O ganho obtido pela carne bovina não é muito diferente, pois a receita até agora acumulada corresponde a, aproximadamente, 95% do total auferido há um ano.
A mais distante, neste caso, é a carne de frango, pois sua receita alcança menos de 85% do valor registrado em outubro do ano passado. Porém, mesmo que a receita média atual sofra alguma diluição, o total mensal deve superar os US$900 milhões, aumentando pelo menos um terço em relação ao valor de 12 meses atrás.