Embora mantendo bom desempenho, as exportações de carnes da terceira semana de setembro registraram evolução mais moderada que a das duas semanas anteriores, quando, pela média diária, apresentaram aumentos de volume de 18,79%, 19,18% e 6,95% para, respectivamente, as carnes de frango, bovina e suína.
Agora, transcorridos 11 dos 21 dias úteis de setembro, o aumento da carne de frango recuou para 8,05% e o da carne bovina para 16,45%, só a carne suína registrando evolução em relação à média das duas primeiras semanas de setembro – no caso, de 7,76%
Porém, nada disso significa que algo caminhe mal, pois, completados pouco mais de 52% do mês (considerados apenas os dias úteis), os embarques das três carnes superam esse índice. Assim, o volume de carne bovina já exportado (pouco mais de 114 mil toneladas) corresponde a 61% do que foi registrado um ano atrás.
Por seu turno, a carne de frango (quase 220 mil toneladas embarcadas até agora) alcança perto de 57% do total exportado em setembro de 2021, enquanto quase o mesmo índice é registrado pela carne suína, com embarques que totalizam 57 mil toneladas.
Tais desempenhos sinalizam, em suma, que todas devem encerrar o mês com resultados positivos – senão em relação ao mês anterior (porque setembro tem dois dias úteis a menos que agosto último), com certeza em relação a setembro de 2021. E o comportamento atual sugere aumentos entre 7% e 8% para as carnes suína e de frango e de cerca de 16,5% para a carne bovina.
E uma vez que os incrementos no volume vêm sendo acompanhados por uma generalizada valorização de preço, o apontado por ora são receitas cambiais que, em relação a setembro de 2021, devem aumentar 29% para a carne de frango, 20% para a carne bovina e perto de 12% para a carne suína.