No mês de maio, comparativamente a idêntico período do ano anterior, as três principais carnes exportadas pelo Brasil registraram evolução no volume embarcado. Mas o melhor desempenho continuou sendo o da carne bovina, cujo volume superou em mais de um quarto o total exportado em maio de 2023. O de carne de frango aumentou 6% e o da carne suína ficou quase estável, pois aumentou pouco mais de meio por cento.
Em oposição ao maior volume, os preços alcançados no mercado internacional permaneceram, todos, negativos. A perda menor, no caso, foi a da carne de frango: redução de 9,23%. Já as carnes bovina e suína permaneceram com preços mais de 11% inferiores aos de um ano atrás.
O corolário, obviamente, foi uma redução na receita cambial global. Salvou-se, apenas – graças ao significativo aumento de volume – a carne bovina, cujo receita aumentou mais de 11% em relação a maio/23. Carne de frango e suína obtiveram receita 3,75% e 10,70% menor, respectivamente.
Agora, considerados os cinco primeiros meses do ano, as exportações das três carnes aumentaram pouco mais de 37%. Mas devido, exclusivamente, ao aumento (no mesmo nível) da carne bovina, pois o volume de carne suína aumentou apenas 1,5%, enquanto o da carne de frango permanece negativo em 1%.
E como, no período, o preço médio das três carnes ficou entre 7% e 9% abaixo do alcançado nos mesmos cinco meses de 2023, o aumento de 37% no volume foi parcialmente neutralizado em termos de receita, que aumentou apenas 5,35%. Mas em função, exclusivamente, da carne bovina (+27%), pois as receitas das carnes de frango e suína permaneceram negativas, com queda entre 8% e 9%.