Atuando normalmente como indicadores das tendências do mês, desta vez os dados semanais da SECEX/MDIC relativos às exportações das carnes bovina, suína e de frango perderam sua característica sinalizadora. Porque, com a tragédia climática que continua afetando o Rio Grande do Sul, os números atuais – sobretudo os relativos às carnes suína e de frango – devem sofrer significativas alterações.
Assim, ainda que os resultados das duas primeiras semanas do mês (1 a 11 de maio, sete dias úteis) sejam promissores, tornou-se impróprio projetá-los para os 21 dias úteis de maio corrente.
De toda forma, chama a atenção o fato de – transcorrido (em termos de dias úteis) apenas um terço do mês – os embarques das carnes bovina e de frango já representarem mais de 40% do total registrado há um ano.
Por outro lado é motivo de alerta o retrocesso generalizado no preço médio das três carnes. Embora ainda negativos, em abril passado ou mesmo na média do primeiro quadrimestre de 2024, os índices de redução foram inferiores a dois dígitos. No momento se encontram acima dos 10%.
Tendências mais acuradas – de volume e de preço – serão obtidas dentro de uma semana, quando forem divulgados os resultados da corrente semana, a terceira do mês de maio.