Dentro do esperado, à medida que o mês avança os resultados das exportações de carnes vão se diluindo em relação ao que foi divulgado no início do período. Ainda assim o desempenho continua exuberante.
Em termos de volume, o que se registrou nos primeiros 12 dias úteis do mês (de um total de 21 dias úteis) foi um aumento médio diário de 40% para a carne de frango, de 53% para a carne suína e de 60% para a carne bovina. E como setembro corrente tem o mesmo número de dias úteis de setembro do ano passado, esses índices se aplicam também ao total mensal – caso permaneça a atual média diária nos restantes nove dias úteis do mês.
Porém, o que mais chama a atenção nos dados divulgados pela SECEX/ME é a valorização que vem sendo obtida pelas carnes bovina e de frango em relação a setembro de 2020: de quase 42% a carne bovina; e de mais de 26% a carne de frango (a valorização da carne suína vem sendo mais modesta, de 2,87%).
Em decorrência, podem ser esperados resultados ainda mais significativos na receita cambial do setor. Por ora, o projetado é uma receita com incremento anual de 57% para a carne suína, de quase 78% para a carne de frango e de mais de 127% para a carne bovina.
Aliás, se os valores ora apontados se confirmarem, a receita total prevista – superior a US$2,370 bilhões – corresponderá a, praticamente, o dobro do registrado um ano atrás, em setembro de 2020.
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