Nas previsões do novo Food Outlook da FAO, recém-lançado, no corrente exercício a produção mundial de carnes deve apresentar aumento apenas marginal em relação ao ano passado (menos de 0,2%), situando-se em torno dos 370,7 milhões de toneladas. Nesse volume, a maior participação continuará com a carne de frango: perto de 40% do total e cuja produção tende a aumentar 0,76%.
O índice de aumento (muito próximo do esperado para a carne bovina, de 0,65%) não chega a ser representativo. Porém, corresponde a um volume adicional de 1,1 milhão de toneladas – insuficiente para cobrir a redução prevista para a carne suína (queda de, praticamente, 1%; ou cerca de 1,2 milhão de toneladas a menos), mas ajuda a garantir expansão na oferta global. Já no comércio internacional (exportações e importações), a carne de frango é a que deve registrar o menor incremento anual (+1,24%).
Em seu relatório a FAO observa que em 2024 o preço das carnes vêm obtendo recuperação. Mas estima que, na média anual, os valores registrados fiquem mais de meio por cento aquém dos alcançados no ano passado. E o retrocesso pode ser ainda mais incisivo na comparação com dois anos atrás. O estimado é uma queda que, no biênio, deve girar em torno dos 4%.