Dentro das possibilidades que o mês de julho oferecia pode se dizer que os pecuaristas conseguiram passar pelo período com poucas dificuldades. Isso porque a oferta de animais esteve mais ajustada à baixa demanda do momento.
No início do mês, diante da expectativa de uma melhora considerável no consumo de carne bovina pelo restabelecimento da capacidade aquisitiva da população paulistana, os pecuaristas alcançaram reajuste de 1,6% na venda do ruminante que acabou se confirmando como o único de julho.
No decorrer da segunda quinzena, com o arrefecimento no consumo, os pecuaristas absorveram três baixas na comercialização do boi gordo, encerrando com valor 1,6% abaixo do recebido na abertura do mês. O resultado para o mês de julho foi um preço médio de R$320,29 que significou incrementos de 1,4% sobre junho último e ínfimos 0,1% sobre julho do ano passado.
O acumulado dos primeiros sete meses do ano apresenta um preço médio de R$331,50, equivalendo a aumento de 7% sobre o mesmo período de 2021, enquanto nos últimos 12 meses – agosto de 2021 a julho de 2022 – alcançou cotação média de R$319,97, equivalendo a crescimento de 10,8% sobre o mesmo período imediatamente anterior.