A comercialização do boi gordo pronto para abate apresentou desempenhos distintos nas vendas direcionadas para o mercado interno e externo em março último.
Na maior parte do mês a demanda para o mercado externo permaneceu aquecida possibilitando boas condições de comercialização aos pecuaristas. Por outro lado, a demanda para o mercado doméstico mostrou pouca movimentação com os compradores mais retraídos diante de um consumidor que, na ponta do varejo, mostrou pouca capacidade de absorção das disponibilidades existentes.
Com o esmorecimento na demanda pelo ruminante para comercialização externa, o mercado mostrou desequilíbrio na última semana do mês e os preços foram impactados negativamente.
Mesmo assim, o resultado mensal foi um preço médio recorde de R$350,06, equivalendo a aumento de 2,4% sobre fevereiro último e de quase 12,4% sobre março do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre o valor médio alcançado de R$344,08, indica incremento de 14,7% sobre o mesmo período de 2021.
O acumulado em 12 meses – abril de 2021 a março de 2022 – alcança cotação média de R$318,38, equivalendo a crescimento de 26% sobre o mesmo período imediatamente anterior.