Nos próximos dias 22 e 23 de novembro, no Brisamar Hotel em São Luís-MA, ocorrerá o I Encontro Maranhense de Sistemas Agroflorestais, evento estadual com status de pré-congresso com a chancela da Sociedade Brasileira de Sistema Agroflorestais – SBSAF e sob a supervisão da Coordenação Regional da Sociedade. O patrocínio é da Embrapa Cocais, SBSAF, Suzano, Eneva e Banco do Brasil.
Sistemas agroflorestais – ou SAFs – são modelos de produção que associam árvores com culturas agrícolas e, às vezes, também com animais, de maneira simultânea ou sequencial. Segundo o analista da Embrapa Cocais Carlos Vitoriano, coordenador do evento, o objetivo é realizar encontro de agricultores, estudantes, profissionais e instituições governamentais, não-governamentais e as iniciativas privadas para o debate técnico-científico de temas relacionados aos sistemas agroflorestais que promovam a conservação produtiva do Maranhão, com intuito de mostrar as experiências exitosas e as dificuldades de adoção e aceitação dos sistemas estado.
O pesquisador da Embrapa Florestas Marcelo Francia Arco-Verde, presidente da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais (SBSAF), destaca que o evento terá o papel de identificar demandas e gargalos para fortalecer os Sistemas Agroflorestais (SAFs) no Maranhão. “Dessa forma teremos condições para contribuir com medidas adaptativas às mudanças climáticas e ainda contra a fome”.
Entre os temas a serem tratados estão sistemas agroflorestais na perspectiva das instituições com atuação no Maranhão, sistemas ILPF para o estado, alternativas para desenvolvimento sustentável, importância de agregar valor no extrativismo na floresta, cadeia agroextrativista da juçara, experiências de SAFs e programas colaborativos de parceiros. Confira a programação neste link.
Ao final do primeiro dia, haverá divisão em grupos para identificação dos sistemas integrados de produção e apresentação da temática pelos grupos. No segundo e último dia, será novamente feita a divisão em grupos para tratar de oportunidades e dificuldade de aceitação da tecnologia nos aspectos da regionalidade e apresentação dos grupos sobre o tema. E ainda a sistematização final do encontro e discussão das propostas do evento.