O volume exportado de carne bovina in natura encerrou o mês de fevereiro de 2021 com 102,1 mil toneladas, ou seja, uma queda de 7,60% frente aos dados observados no mesmo período do ano passado em que exportou 110,5 mil toneladas. Já na comparação mensal, o volume de carne bovina exportada em fevereiro registrou queda de 4,85% frente à quantidade embarcada em janeiro de 2021, que foi de 107,3 mil toneladas.
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Camex), a média diária acumulada do mês de fevereiro ficou em 5,6 mil toneladas e teve uma desvalorização de 7,64% se comparado com os dados observados em fevereiro do ano passado, que registrou uma média exportada de 6,1 mil toneladas.
Até a segunda semana deste mês, os chineses estavam fracos nas compras devido ao feriado de ano novo lunar na China. Já na terceira semana de fevereiro, os comparadores voltaram às compras com mais intensidade e as indústrias aproveitaram para renegociar os preços da carne em dólar.
De acordo com o analista da Scot Consultoria, Rodrigo Queiroz, o volume exportado nos últimos oito dias úteis de fevereiro deste ano foi melhor que o mesmo período de 2020. “O Brasil exportou 7,14 mil toneladas de carne bovina nos últimos oito dias úteis de fevereiro/21. Já no ano passado, a média diária dos últimos 8 dias ficou em 6,17 mil toneladas, ou seja, esse ano observamos um aumento de 15,7% na média diária dos últimos 8 dias”, informou.
Os preços médios em fevereiro ficaram próximos de US$ 4.539,3 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 2,51% frente aos dados divulgados em fevereiro de 2019 que registraram um valor médio de US$ 4.428,1 mil por tonelada.
O valor negociado para o produto foi US$ 463,586 milhões em fevereiro deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de fevereiro do ano anterior foi de US$ 489,658 milhões. A média diária ficou em US$ 25,754 milhões e registrou uma queda de 5,32%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 27,203 milhões.