Nesta segunda-feira (17), a Secretaria de Comércio Exterior (Camex) reportou que a média diária embarcada ficou em 5,5 mil toneladas até a segunda semana de maio e teve uma queda de 28,71%, frente a média diária do mês de maio do ano passado, que estava em 7,7 mil toneladas. O volume total embarcado até a segunda semana atingiu 55,2 mil toneladas, sendo que o total exportado em maio do ano passado ficou em 154, 9 mil toneladas.
De acordo com o analista da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, comentou que a primeira semana teve um desempenho fraco e a segunda semana também teve desaceleração.”A primeira semana teve um ritmo fraco e essa segunda foi ainda pior. Provavelmente influência de uma proteína cara para os nossos compradores e se o dólar não voltar a subir, não acredito que passaremos das 120 mil toneladas em maio/21”, ressaltou.
O analista de Mercado da Safras& Mercados, Fernando Henrique Iglesias, destacou que os resultados dessa semana foram abaixo das expectativas. “Eu esperava um aumento no volume embarcado, mas precisamos ficar atentos, já que as flutuações são normais, e temos que entender se é uma tendência ou se é apenas um mês fraco”, informou.
Os preços médios no acumulado na segunda semana de maio ficaram próximos de US$ 4.891,9 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 11,30% frente aos dados divulgados em maio de 2020 que registraram o valor médio de US$ 4.395,2 mil por tonelada.
O valor negociado para o produto foi US$ 270,217 milhões no acumulado na segunda semana de maio deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de maio do ano anterior foi de US$ 681,146 milhões. A média diária ficou em US$ 27,021 milhões e registrou uma desvalorização de 20,66%, frente ao observado no mês de maio do ano passado, que ficou em US$ 34,057 milhões.