Em junho, conforme a FAO, o preço das carnes no mercado internacional permaneceu praticamente nos mesmos níveis do mês anterior, pois, compensando o retrocesso mensal próximo de 1% da carne bovina, as carnes de frango e suína registraram alta de 1,41% e 1,06%, respectivamente.
Porém, em relação a junho de 2022 os desempenhos foram bem diferentes, pois enquanto a carne suína registrou variação positiva de 9,32%, as carnes de frango e bovina caminharam opostamente, seus preços recuando 10,29% e 12,78%, também respectivamente.
Em termos semestrais, o mais fraco desempenho deste ano foi o da carne bovina, pois seu preço retrocedeu quase 15% em relação ao primeiro semestre de 2022. A carne de frango também perdeu, mas o recuo foi mínimo no semestre: -1,22%. Já a carne suína obteve valorização de pouco mais de 14%.
Justificando os resultados de junho passado, a FAO explica que o aumento de preços da carne de frango no mês foi reflexo da alta demanda do Leste Asiático, “especialmente por suprimentos do Brasil, em meio aos contínuos desafios de abastecimento decorrentes de surtos generalizados de gripe aviária”.
Por seu turno, a carne suína valorizou-se em função da oferta restrita nas principais regiões produtoras, especialmente na União Europeia. E como não foi isso que ocorreu com a carne bovina – “houve aumento das disponibilidades exportáveis, especialmente na Austrália” – seu preço foi o único a retroceder no mês.