Conforme apontou a FAO na última sexta-feira (4), em setembro passado somente a carne de frango obteve valorização mensal de preço no mercado internacional. Efeito – cita o órgão – do auto embargo declarado pelo Brasil após o caso isolado de Newcastle e, além disso, viva demonstração da importância do País no abastecimento mundial.
Foi caso isolado entre as três carnes, pois a bovina e a suína permaneceram em relativa estabilidade no mês. Esta última registrando redução de 0,01% (de 112,47 pontos para 112,46 pontos); a bovina obtendo aumento de 0,12% (de 127,30 para 127,45 pontos).
Já na comparação com setembro de 2023, apenas a carne suína continuou registrando retração de preço – no caso, de quase 2%. A carne bovina alcançou valor 8,08% superior e a de frango valorizou-se 7,48%.
De acordo com os resultados divulgados pela FAO, a valorização obtida pela carne bovina no mercado internacional ainda não alcançou o produto exportado pelo Brasil, já que seu preço registrou retração anual de 1,29%. Opostamente, Opostamente, a carne suína do Brasil valorizou-se quase 7,5% enquanto, internacionalmente, seus preços sofrem retração (quase 2% a menos).
Por fim, a carne de frango brasileira (produto in natura, exclusivamente) registrou valorização de 6,43%, valor próximo (mas aquém) do registrado no mercado internacional (7,48%).