O levantamento da FAO relativo a dezembro de 2024 apontou que, no mês, somente a carne bovina obteve valorização, resultado decorrente não só de uma firme demanda global, mas também de uma redução dos abates nos frigoríficos exportadores.
Por seu turno, as carnes de frango e suína continuaram em queda. Esta última, pelo sexto mês consecutivo, o que fez com que encerrasse o ano cotada por valor 5,33% menor que o de um ano atrás. Já a carne de frango registrou valorização de 10,32% sobre dezembro de 2023.
Tais resultados fizeram com que, no ano, as carnes se valorizassem pouco mais de 2%. Mas esse ganho foi impulsionado sobretudo pela carne bovina, cujo preço médio, em 2024, registrou ganho próximo de 7%.
O preço médio da carne de frango também melhorou. Mas, na média do ano, ficou apenas 2,35% acima do registrado em 2023.
De toda forma, foi um resultado bem melhor que o da carne suína que, no ano passado, viu seus preços médios recuarem 2,35% em relação ao ano anterior. Efeito – justifica a FAO – de uma demanda moderada por parte dos países importadores, particularmente da China.
Pelos dados (preliminares) da FAO, nas exportações brasileiras, as três carnes alcançaram valor médio inferior ao de 2023. Assim, enquanto o preço da carne bovina sofreu a maior retração (-3,61%), o da suína registrou a menor perda (-1,39%). O preço médio da carne de frango caiu 1,81%.