Com o objetivo de imunizar bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades no Estado de São Paulo, a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa segue em curso até o próximo dia 31 de maio. A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa que até o momento, foram vacinados 3.082.755 (três milhões, oitenta e duas mil e setecentos e cinquenta e cinco) de animais, conforme relatório emitido hoje (16) no Sistema Informatizado de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE), o que equivale a 29,098% do rebanho paulista.
Ainda de acordo com relatório parcial, 24.331 (vinte e quatro mil, trezentos e trinta e um) propriedades já atualizaram o rebanho no GEDAVE, totalizando 20,523% das propriedades mapeadas dentro do Estado.
“Os números estão dentro do esperado em relação à campanha de vacinação de novembro de 2022”, afirma Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA).
“Muitos produtores deixam para realizar e até mesmo declarar a vacinação nos últimos dias de campanha. Continuamos visualizando índices superiores aos 99% até o final da etapa”, completa o gerente.
Dentre as 40 Regionais da Defesa Agropecuária, a que apresenta o maior índice parcial de animais imunizados é a de Catanduva com 40,10% do rebanho vacinado. Já em relação às propriedades, a Regional de General Salgado é a que apresenta a maior porcentagem de declarações, com 27,76%.
O produtor tem até 07 de junho para realizar a declaração da vacinação, preferencialmente por meio eletrônico, através do GEDAVE. Quando não for possível, o produtor poderá acessar a declaração na internet clicando aqui, preencher e entrega-la pessoalmente na unidade da Defesa Agropecuária mais próxima.
Como vacinar
A primeira providência é adquirir as vacinas em estabelecimentos cadastrados junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Isso porque todo o estoque de vacina disponível no Estado para comércio durante a etapa da campanha é cadastrado pela revenda no GEDAVE.
No momento da compra, o volume adquirido pelo criador é transferido, por meio do sistema, para o estoque da propriedade, o que facilita a declaração da vacinação pelo criador. A legislação proíbe o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores.
A vacina deve ser mantida refrigerada entre 2 e 8 graus Celsius, tanto no transporte como no armazenamento, usando uma caixa de isopor, com dois terços de seu volume em gelo para que a vacina não perca sua eficácia, não podendo nunca ser congelada.
Para realizar a vacinação deve ser escolhido de preferência o horário mais fresco do dia, classificando os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes. A recomendação é usar seringas e agulhas novas e higienizadas, sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro). O local da aplicação é no terço médio do pescoço (tábua do pescoço) por via subcutânea (abaixo do couro). Independentemente da idade, a dose é de 2 ml de vacina. As agulhas devem ser substituídas com frequência (a cada 10 animais), para evitar infecções e os frascos devem ser mantidos resfriados durante a operação.
O criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de 03 a 05 UFESP’s por animal, sendo de 05 UFESP’s (171,30 reais) por cabeça que deixar de vacinar e 03 UFESP’s (102,78 reais) por cabeça que deixar de comunicar. O valor de cada UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é de 34,26 reais para o ano de 2022.
Consulta
Além das declarações, o Gedave está disponível para que pecuaristas e produtores acessem informações em relação à compra do imunizante, como por exemplo, quantidade de estoque e estabelecimentos credenciados para o comércio.
Uma vez dentro do sistema Gedave, que pode ser acessado no site da Defesa Agropecuária no Link, a pessoa interessada em adquirir a vacina deve pesquisar por “estoque de insumos em comerciantes de produtos biológicos veterinários” no link Estoque.