Correto manejo das pastagens e dos cochos também é essencial para melhor produtividade durante estiagem.
O desenvolvimento de um programa alimentar e o fornecimento de suplementos minerais proteicos ou proteico energéticos na produção de gado de corte são essenciais para amenizar impactos como a seca que atinge as pastagens brasileiras, em especial entre os meses de abril e setembro. Além da nutrição adequada, outros fatores que contribuem para manter a produtividade e a rentabilidade dos rebanhos no campo durante esse período estão relacionados ao manejo, instalações e equipamentos utilizados na criação dos animais.
“Mais do que nunca, para o ano de 2021, é muito importante que o pecuarista seja mais eficiente, porque as margens tendem a ser menores, então ele terá que ganhar em produtividade”, explica o zootecnista José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos de ruminantes na Guabi Nutrição e Saúde Animal. Isso porque, em 2020, o clima seco foi um dos piores nos últimos 50 anos em diversas regiões produtivas, o que, somado à alta do dólar, elevou os custos de produção no campo. “É nesse momento, principalmente, que a correta suplementação faz toda diferença na obtenção da maior produtividade dos bovinos”, alerta.
Orientações para o alto desempenho
De acordo com Ribeiro, no período seco, o correto manejo das pastagens e dos cochos de suplementação é fundamental. Segundo ele, com a finalidade de elevar o desempenho dos bovinos, é necessário um sistema de produção que leve em consideração não apenas a nutrição, mas outros itens estruturados de acordo com objetivos e sistema de produção das fazendas. “A partir de conceitos técnicos e práticos relacionados com o manejo e não necessariamente com investimentos financeiros, é possível alcançar melhores índices de desempenho”, destaca o zootecnista.
Para reduzir o conhecido e indesejado efeito sanfona na pecuária, em que os animais perdem peso no período seco e ganham durante o período de chuvoso, a alimentação fornecida aos bovinos de corte, durante a estiagem, deve ser planejada. Conforme explica o zootecnista, os produtos mais utilizados no Brasil são os suplementos minerais linha branca, compostos por macro e microminerais e oferecidos puros, com livre acesso. “Apesar de efetivos no período de chuvas, não são indicados na seca. Neste sentido, torna-se essencial que os pecuaristas invistam em soluções capazes de suprir as carências nutricionais dos pastos, que são os suplementos proteinados”, orienta.
Soluções para o período de seca
Elaborado a partir de conceitos técnicos e práticos, o Sistema Guabi de Alto Desempenho (Sigad), foi criado para auxiliar o pecuarista a elevar o desempenho da sua propriedade. “Por meio do Sigad, os responsáveis pela operação na fazenda, juntamente com o apoio da equipe Guabi, obterão informações sobre as condições atuais da propriedade e, como as mesmas podem ser melhoradas. Este é um exemplo”, explica.
O uso de suplementos proteicos ou proteico energéticos, que possuem em sua composição aditivos como probióticos e prebióticos e microminerais orgânicos são indicados pelo zootecnista durante a estiagem. Ele alerta que o uso de suplementação deve respeitar um período de adaptação dos animais de pelo menos duas semanas, visto que a maioria dos produtos utilizados neste período contém ureia em sua composição. Os suplementos minerais Guabitech Aditivado (linha branca pronto uso), Guabitech 30 Secas P (proteico) e GuabiTech 30 Secas PE (proteico energético), bem como a ração Guabitech Supripasto 28 possuem em sua composição os nutrientes e aditivos necessários para a suplementação dos bovinos no período seco. Mais informações podem ser obtidas no Portal Bovinos: guabibovinos.com.br.