Segundo a Famato, não há necessidade de um novo adiamento na retirada da vacinação em Mato Grosso, pois o estado tem investido em sanidade
O fim da vacinação contra a febre aftosa no Distrito Federal e mais nove estados que compõem o bloco 4 do cronograma nacional de retirada da vacina pode ser prorrogado para o fim de 2023. A informação é do diretor do departamento de sanidade animal do Ministério da Agricultura (Mapa), Geraldo Marcos de Moraes, que participou nesta quinta-feira, 30, do quarto Fórum Estadual de Vigilância Sanitária Contra a Febre Aftosa em Mato Grosso.
Em Mato Grosso, algumas regiões já deixaram de imunizar o rebanho contra a aftosa e todo estado se encaminhar para vacinar pela última vez em 2022, mas o prazo pode ser agora estendido até novembro de 2023.
“Essa decisão envolve vários elementos. Nós previmos a evolução conjunta dos blocos, mas na realidade os estados estão em níveis diferentes de implementação das ações necessárias do plano de retirada da vacina. Mato Grosso vem investindo na questão e tem boas perspectivas de evolução, mas infelizmente em outros estados existe a necessidade de um tempo maior para fazer esses investimentos”, diz Moraes.
Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Chico de Castro, Mato Grosso tem se preparado para o fim da vacinação contra aftosa. Segundo ele, não é necessário adiar mais uma vez o término da campanha.
“A retirada da vacinação já havia sido prorrogada de 2021 para 2022 e não achamos necessário que haja uma nova prorrogação. O governo do Mato Grosso se propôs a fazer os investimento necessários para garantir a retirada da vacina contra aftosa em novembro de 2022. Alguns estados já tem o status de zona livre da doença sem vacinação e nós entendemos que podemos se espelhar nesses modelos para garantir a última imunização em novembro de 2022”.