Em Chicago o milho fechou em queda por mais chuvas na Argentina e petróleo estável
O grande desafio para cerealistas, produtores e outros players ligados à venda, foi achar quem precisasse de milho e isso fez com que a B3 recuasse, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Muitos dos nossos correspondentes anteciparam as compras para o feriado que viria e, mais ainda, para o último mês do ano”, comenta.
“Em outros anos, a solução para a época era escoar para o porto. Neste, porém, com a ausência quase que absoluta de compradores, quem tem que vender, aceita o preço dos poucos compradores, ou segura para brigar por mais alguns centavos. Com isto, nos fechamentos do dia, o vencimento novembro/21 foi cotado à R$ 83,02 com queda de 0,43%, o janeiro/22 valeu R$ 85,03 com desvalorização de 1,01%, o março/22 foi negociado por R$ 85,75 com perda de 0,58% e o maio/22 teve valor de R$ 81,95 com baixa de 0,81%”, completa.
Em Chicago o milho fechou em queda por mais chuvas na Argentina e petróleo estável. “A cotação do milho para dezembro21 fechou em nova queda de 1,08% ou 6,25 cents/bushel a $ 570,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 1,19% ou $7,0 cents/bushel a $ 582,25”, indica.
“O mercado de milho fechou em queda, em Chicago. Chuvas recentes na Argentina, proporcionam otimismo na produção, em uma safra em que se prevê aumento de área e produção. O petróleo bruto, operando estável, não renovou os estímulos. Enquanto isso, destaca-se que os reveses foram limitados pelas novas vendas externas diárias dos EUA, de 0,27 milhão ton”, conclui.