A carne de frango completou os 10 primeiros meses de 2023 ocupando, na pauta cambial, a mesma posição registrada em idêntico período de 2022: nono lugar entre os 10 principais produtos exportados pelo Brasil.
Havia fechado setembro no oitavo lugar. Mas, ainda que por pequena diferença, cedeu a posição para a carne bovina, que acumulou no período receita cambial 1,2% maior que os (quase) US$7,595 bilhões auferidos pela carne de frango.
Apesar da ascensão no ranking, a carne bovina segue com receita negativa, até agora um quarto menor que a dos mesmos 10 meses de 2022. Com isso, sua participação na receita cambial total do País, de 3,67% no ano passado, recuou 25,80% e agora corresponde a 2,72% do total.
A participação da carne de frango está apenas 0,03 ponto percentual abaixo da carne bovina e aumentou quase 1% neste ano, graças a um incremento de 1,80% na receita cambial do produto.
Outra troca de posições que chama a atenção é a do milho com o farelo de soja. Sétimo produto da pauta entre janeiro e outubro de 2022, o milho encerrou os nove primeiros meses de 2023 na sexta posição. Agora saltou para o quinto posto, ocupando o espaço que até o mês passado pertencia ao farelo de soja.
Juntamente com o açúcar, o milho neutraliza as quedas de receita observadas, por exemplo, com a carne bovina, os óleos combustíveis e a celulose, fazendo com que a receita cambial dos 10 principais produtos seja quase 4% superior à de janeiro/outubro de 2022.
Isso também aumenta e concentra ainda mais a participação desses produtos na receita cambial do País, já que apenas uma dezena de exportados passa a responder por mais de 60% da receita cambial brasileira.