Em setembro, o Índice FAO de Preços das Carnes enfrentou a terceira queda mensal consecutiva e recuou 1% em relação a agosto. Mas essa queda foi determinada, exclusivamente, pelas carnes de frango e suína, pois a carne bovina voltou a experimentar alta, seu preço sendo corrigido em 1,30% no mês.
Este último desempenho é devido apenas – explica a FAO – a uma forte demanda pela carne bovina magra, especialmente por parte dos EUA. Não fosse essa particularidade, conclui-se, os preços da carne bovina teriam decrescido, pois a oferta por parte do Brasil e da Austrália continuou elevada.
O Brasil é citado também no caso da carne de frango: oferta elevada, diz a FAO. Daí uma queda mensal de, praticamente, 2,5% e o retrocesso a valores que não eram registrados desde abril de 2022. Em comparação a setembro do ano passado, ocorre retração próxima de 11,5%.
A carne suína, por seu turno, teve o preço reduzido em 2,63%. Porque – justifica a FAO – as disponibilidades na exportação vêm sendo amplas, esbarrando na fraca procura pelos principais países importadores, em especial a China.
De toda forma, comparativamente a setembro de 2022, a carne suína registrou alta de 4,20%, situação oposta à das carnes bovina e de frango, cujos preços atuais são 5,68% e 11,40% inferiores aos de um ano atrás.