Foram efêmeras – apenas dois meses – as altas registradas pela carne de frango no mercado internacional. Após duas altas consecutivas em dezembro de 2020 e janeiro de 2021, os preços do produto praticamente se estabilizaram, registrando ligeira baixa (-0,34%) em fevereiro. Comparativamente ao mesmo mês de 2020 a queda de preços superou os 6%.
De toda forma, foi um desempenho melhor que o da carne suína, cujos preços no mês passado recuaram 0,62%, fazendo com que o retrocesso em relação a fevereiro de 2020 chegasse aos 14%.
Nesse cenário, apenas a carne bovina permaneceu em valorização, pois fechou fevereiro com os preços em alta pelo quarto mês consecutivo. Assim, além de obter aumento de 1,73% em relação ao mês anterior, alcança valor 3,85% superior ao de fevereiro do ano passado.
Tais desempenhos, comparados com a média 100 registrada no triênio 2014/2016, apontam que o preço da carne bovina evoluiu perto de 4%, enquanto as carnes suína e de frango tiveram seus preços reduzidos em mais de 10%.
Justificando o desempenho das carnes em fevereiro, a FAO explica que a oferta de carne bovina da Oceania foi restrita, pois o rebanho está sendo recomposto. Já as quedas de preço das carnes suína e de frango foram ocasionadas pela redução da demanda por parte da China
No caso do frango, nem mesmo a interrupção no fornecimento por parte dos EUA (devido às tempestades de inverno) foi suficiente para impedir a queda de preços do produto. Já a fraqueza da carne suína foi determinada não só pela redução das compras chinesas, mas também pelos excedentes acumulados na Alemanha devido à proibição de exportação para os mercados asiáticos.
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