Entre janeiro e setembro de 2021 permaneceram no mercado interno pouco mais de 14,837 milhões de toneladas das carnes bovina, suína e de frango, volume 2,3% superior ao de idêntico período de 2020. Contribuíram para esse aumento as carnes suína e de frango, já que recuaram produção e oferta interna de carne bovina.
Esses resultados foram obtidos deduzindo-se da produção trimestral em abatedouros inspecionados (IBGE) o volume exportado (SECEX/ME) – submetido, obrigatoriamente, à inspeção federal (SIF).
No período, a produção de carne bovina apresentou queda próxima de 6%, enquanto o volume exportado, já afetado pelo embargo chinês (setembro), aumentou perto de 1,5%. Daí o volume destinado ao mercado interno apresentar queda de, praticamente, 8%, índice que deve ter sido superado, pois este levantamento abrange apenas o produto in natura.
A carne suína foi a que registrou maior aumento na exportação: incremento de 15% sobre os mesmos nove meses de 2020. E como sua produção aumentou 9,26%, o saldo disponibilizado para o mercado interno registrou aumento anual de 7,81%.
A carne de frango, por fim, teve aumentos muito similares na produção, na exportação e na disponibilidade interna: de, respectivamente, 7,02%, 7,72% e 6,73%. Mas foi a que proporcionou maior volume para o mercado interno – mais da metade (52%) dos 14,837 milhões de toneladas registrados no período. A carne bovina respondeu por cerca de 28% do total e a suína por 20%.