Nos últimos anos, o mercado internacional vem levantando dúvidas sobre o comprometimento do Brasil na questão das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na pecuária, devido, principalmente, a fermentação entérica do gado e no manejo de dejetos de animais. Atenta a essa questão, a Premix segue, há mais de 20 anos, trabalhando com suas ações alinhadas no desenvolvimento de tecnologias para minimizar cada vez mais os impactos do setor ao meio ambiente.
Em seu Inventário de Pegada de Carbono, divulgado recentemente, a empresa de nutrição animal reforça a eficiência do aditivo Fator P na dieta de bovinos para a redução da emissão de carbono. Segundo o estudo, que avaliou a suplementação de pouco mais de 2,27 milhões de animais de 2012 a 2022, o produto 100% natural foi responsável pela mitigação de 854.993 toneladas de carbono equivalente na atmosfera.
Durante os 11 anos de avaliações, o impacto positivo com essa redução de carbono correspondeu a um potencial de recuperação equivalente a uma área de quase 63 mil hectares de Mata Atlântica, proporcional a quase 105 milhões de árvores que deixaram de ser cortadas. O excesso de gás carbônico na atmosfera é um dos responsáveis pelas mudanças no clima.
Os cálculos são feitos a partir de estudos da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e outras duas entidades, que indicam que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico (CO2) equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos.
Lançado no mercado no ano 2.000, o Fator P tem eficiência cientificamente comprovada, podendo reduzir em até 18% a emissão de gases de efeito estufa dos bovinos. O levantamento da Premix avaliou os bovinos suplementados a pasto, que é o sistema que produz a maior emissão de gases dentro da pecuária, e considerou o desempenho adicional dos animais com o uso do aditivo.
Além de seu benefício ao meio ambiente, o aditivo pode elevar em até 18% a produtividade do rebanho, aumentando o desfrute, que se traduz em redução das emissões de gases e a diminuição da população de microrganismos que fazem a metanogênese ruminal, além de promover um aumento na digestibilidade da fração fibrosa das forragens, disponibilizando até 8% a mais energia para os animais.
Segundo o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação da Premix, Lauriston Bertelli Fernandes, a tecnologia aplicada no Fator P, além de contribuir para a produção sustentável de ruminantes a pasto, atende os consumidores que buscam incluir em seus cardápios carne vermelha e lácteos com qualidade, produzidos sem antibióticos nas dietas e com redução na pegada de carbono.
“Considerando as reduções de emissões de metano entérico, associadas ao aumento de desempenho que encurta o ciclo de produção, ambos validados nas pesquisas científicas e mensurações de campo, temos orgulho dos nossos clientes que, ao utilizarem o Fator P, contribuem para o meio ambiente mais sustentável, oferecendo uma pecuária de ponta”, conclui Bertelli.