Embora em 2024 o agronegócio brasileiro tenha batido o recorde de utilização de mão de obra – 28,2 milhões de pessoas ocupadas, 1% a mais que em 2023 – houve retrocesso nas atividades de criação de aves, bovinos e suínos. Já as atividades de abate registraram nova expansão.
Os dados estão no boletim trimestral “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA, da ESALQ/USP).
Em valores relativos, a maior redução – queda de quase 8,5% na mão de obra utilizada – ocorreu na suinocultura.
A criação de bovinos vem a seguir, com redução de 6,78%. Mas o contingente não utilizado é quase 17 vezes maior que o da suinocultura.
O menor índice de retração – 5,84% a menos – ficou com a avicultura.
Ao todo, as atividades de criação deixaram de empregar pouco mais de 150 mil pessoas, quase 30% das quais (43.760 pessoas) encontraram ocupação no abate animal, cuja mão de obra aumentou 7,16% em relação a 2023.
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