A debilidade que afeta o mercado de carnes em geral continua derrubando a cotação das aves e animais na base de produção, tanto de avicultores quanto suinocultores e pecuaristas.
Na pecuaria de corte, os preços mostram seguidas quedas que fazem a cotação do ruminante se aproximar das alcançadas no decorrer de maio do ano passado. O preço praticado na abertura da segunda quinzena se encontra apenas 1,9% acima do recebido pelos pecuaristas no mesmo dia do ano passado, não cobrindo a inflação do período. Pior ainda, se comparado com o mesmo período de abril último, significando queda superior a 5%.
O frio previsto para os próximos dias deixa o mercado ainda mais vulnerável e sujeito a novas baixas nos negócios realizados com o boi gordo. Entretanto, se não houver o devido repasse aos consumidores, dificilmente o comércio varejista assumirá maiores volumes.