A tendência é que os preços continuem subindo em dezembro, mesmo que em menor proporção, destaca analista da Safras & Mercado
“De qualquer maneira, a tendência é que os preços continuem subindo em dezembro, mesmo que em menor proporção. Os frigoríficos operam com escalas de abate encurtadas, posicionadas entre três e quatro dias úteis, em média”, disse Iglesias.
O mercado doméstico não tem capacidade para absorver patamares tão acentuados de preço da carne bovina no varejo, mantendo a estratégia padrão de migração para proteínas mais acessíveis, como a carne de frango e a carne suína.
Em relação à China, o mercado permanece em compasso de espera, sem notícias acerca da retomada plena das compras de carne bovina brasileira. “É possível que isso aconteça apenas em 2022, caso haja a retomada ainda em dezembro haveria potencial para movimentos mais robustos de alta do boi gordo no Brasil”.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 322 na modalidade à prazo, ante R$ 320. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 317. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 315. Em Cuiabá, o boi gordo foi negociado por R$ 306. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 327 por arroba.
Atacado
O mercado atacadista registrou preços estáveis. O ambiente de negócios ainda sugere por alta dos preços ao longo da primeira quinzena do mês. “O ápice do consumo doméstico se aproxima e tende a motivar a continuidade do movimento. Entretanto, há limitações. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23 por quilo. A ponta de agulha ainda é cotada a R$ 15,70 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 16 por quilo.