“Basicamente as escalas de abate estão alongadas em boa parte do país, atendendo em média entre cinco e sete dias úteis”, observa analista
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos na maioria das regiões de produção e comercialização nesta quinta-feira (26). Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos encontram as condições necessárias para exercer pressão sobre os preços.
“Basicamente as escalas de abate estão alongadas em boa parte do país,
atendendo em média entre cinco e sete dias úteis. Os frigoríficos de maior porte ainda dispõem da entrada de animais a termo além da utilização de confinamento próprio e desfrutam de uma posição ainda mais confortável. O pecuarista não tem boas condições para reter os animais neste momento, uma vez que se trata de animais confinados e o custo de manutenção é relativamente elevado”, disse Iglesias.
Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 312 a R$ 313 na modalidade a prazo, ante R$ 313 na quarta-feira.
Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 303, ante R$ 304. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 312 a R$ 313, ante R$ 312. Em Cuiabá, ficou indicada em R$ 305, contra R$ 304 a R$ 305. Em Uberaba (MG), preços a R$ 311 a arroba, contra R$ 313.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por pouco espaço para reajustes até o período de virada de mês. “Durante a primeira quinzena de agosto o quadro muda de figura, com maior espaço para reajustes ao longo do período, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo”, disse Iglesias.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,90 por quilo. O quarto traseiro teve preço de R$ 21,25 por quilo, estável. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 16,90 por quilo.