Entre janeiro e setembro de 2024, considerados apenas os abates sob inspeção federal, estadual ou municipal, foram produzidas no Brasil pouco mais de 22 milhões de toneladas das carnes bovina, suína e de frango, resultado 6,7% superior ao de idêntico período do ano passado. Embora as três carnes tenham registrado expansão, quem mais puxou o aumento foi a carne bovina.
Neste caso, o incremento deve ser considerado excepcional: volume 18,5% superior ao dos mesmos nove meses de 2023 e volume superior a 7,7 milhões de toneladas e que, mantido no corrente trimestre, irá redundar em uma produção anual superior a 10 milhões de toneladas.
As carnes de frango e suína tiveram aumentos bem mais modestos. A de frango, que em três ocasiões alcançou volumes inferiores aos dos mesmos meses do ano anterior, registra aumento de 1,5%. E a carne suína – que registrou quatro recuos anuais até aqui – permaneceu em quase estabilidade, com aumento de pouco mais de meio por cento.
Com o desempenho acima da média, a carne bovina aumentou sua participação na produção total em 11%. Ou, de 31,6% para 5,1%. Com perdas, naturalmente, das outras duas carnes. A da suína recuou 5,6%, passando de 19,4% para 18,3% do total. E a da carne de frango caiu perto de 5%, o que fez sua participação recuar de 49% para 46,6%. Mesmo assim, permanece como a carne de maior produção no Brasil.