O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos no Brasil inicia a fase de implementação e o país se destacará na pecuária sustentável.
Para que a pecuária brasileira tenha maior transparência e segurança alimentar, rastreando a origem da carne desde o nascimento do animal até o consumidor final; acesso a mercados exigentes; melhor controle sanitário, reduzindo riscos de disseminação de doenças e melhorando o monitoramento epidemiológico do rebanho e sustentabilidade e eficiência produtiva, com dados precisos para a gestão da pecuária e comprovação das boas práticas ambientais e sociais, a rastreabilidade individual de bovinos no Brasil está prestes a passar por uma revolução.
O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), lançado no final de 2024 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), tem como meta garantir que 100% do rebanho nacional seja monitorado até 2032. O projeto será implementado de forma gradual e conta com a participação da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável (MBPS).
O processo será dividido em três fases, garantindo uma transição eficiente para todos os elos da cadeia produtiva:
✔ 2024-2026 – Construção da base nacional de dados, reunindo informações sobre os rebanhos e os sistemas produtivos;
✔ 2027-2029 – Início da identificação individual dos animais, utilizando tecnologias como brincos eletrônicos e chips de rastreamento;
✔ 2030-2032 – Expansão do sistema para 100% do rebanho bovino nacional.
Com essa nova política, o Brasil dá um passo fundamental para consolidar sua posição como um dos principais fornecedores de carne sustentável do mundo, garantindo rastreabilidade total do rebanho e abrindo novas oportunidades para a pecuária nacional.