Os dados finais compilados pelo MAPA junto à SECEX/MDIC revelam que entre janeiro e setembro de 2024 o volume das carnes exportadas pelo Brasil ultrapassou ligeiramente a casa dos 7,1 milhões de toneladas, aumentando 8,18% em relação aos mesmos nove meses de 2023. E embora os preços registrados continuem negativos, a receita cambial auferida, de pouco mais de US$8,8 bilhões, superou em 7% o que foi registrado em idêntico período de 2023.
No que toca ao volume exportado, apenas a carne de frango in natura continua registrando volume inferior ao do ano passado (queda próxima de 1%). Mas até esse índice deve ser revertido no fechamento dos 10 primeiros meses de 2024, porquanto nas três primeiras semanas de outubro o volume de carne de frango in natura exportado registrou aumento anual próximo de 15%.
Por ora, o preço médio alcançado pelas três carnes no presente exercício permanece inferior ao de idêntico período de 2023. Porém, os atuais resultados devem ser minimizados e até neutralizados neste final de ano, dado nos últimos meses todas elas virem alcançando valores mensais superiores aos de um ano atrás.
Apesar desse senão, a receita cambial do setor permanece positiva. Mas graças, apenas, à carne bovina, cuja receita, até setembro, registrou aumento de, praticamente, 20%. A receita da carne suína agora alcança a estabilidade: aumento de 0,03%. Já a da carne de frango permanece negativa, com um preço médio quase 4% menor que o do mesmo período do ano passado.