Diante dessa perspectiva positiva, o diretor da Conexão Delta G prevê cifras superiores a 2023 também na comercialização de genética. “Ano passado, apesar do cenário adverso, conseguimos ter liquidez nos diferentes leilões que organizamos ao longo do ano e, inclusive, valorização, mesmo que proporcional ao contexto econômico daquele momento”, explica.
Este ano, reforça Eichenberg, especificamente no Rio Grande do Sul, há uma situação climática muito mais confortável do que no outono do ano passado, então bastante castigado pela seca do verão de 2023. “Havia uma ausência muito preocupante de pasto nas diferentes propriedades de todo o estado. Isso também limitava muito a capacidade do criador de investir e trazer animais para dentro da sua propriedade. Este ano viemos de uma primavera chuvosa, permitindo-nos a recomposição dos campos”, destaca.
Nesse contexto, a expectativa do dirigente da Conexão Delta G para esta temporada é de que haja uma boa demanda, em especial, por animais superiores, que possuem capacidade genética para produzir mais e para melhorar os índices produtivos dos rebanhos. “Esses animais vão seguir sendo valorizados. Muitos pecuaristas já se antecipam à alta do ciclo para rentabilizar seus investimentos, buscando exemplares que tenham diferenciais genéticos”, ressalta.
Esse movimento, segundo Eichenberg, certamente acarretará bons frutos logo em frente, quando a pecuária estará em um estágio melhor. “Sem dúvida alguma é um investimento para o cenário mais positivo que ainda está por vir. A fêmea prenha deste ano vai gerar o terneiro a ser desmamado em 2025, quando seguramente estaremos com valores ainda mais elevados”, conclui.