A elevação das despesas de alimentação e a desaceleração do aumento do boi gordo foram os principais responsáveis pela redução do confinamento de bovinos de corte em 2022 e descontentamento por parte dos pecuaristas.
Para uma boa gestão da atividade é preciso conhecer a fundo seus custos. Saber no que e como está gastando é fundamental para alcançar os resultados projetados. A elevação dos custos da dieta e a flutuação da arroba nesse ano desmotivaram os produtores que confinam.
A Associação Nacional da Pecuária de corte (ASSOCON) trabalha com a expectativa de 6 milhões de animais confinados contra 6,5 milhões cabeças no ano passado – redução de 7,7%. O planejamento mostra-se o maior aliado do confinador, predizendo quem ficará ou não na atividade. Há décadas, a pecuária deixou de ser intuitiva. Hoje é altamente estratégica e tecnificada. Razão pela qual o Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo, responsável por cerca de 16% do volume mundial, atrás somente dos Estados Unidos.
Autora:
Juliane da Silva Gomes – coordenadora Técnica e de Projetos da Associação Nacional da Pecuária de Corte (ASSOCON)
O artigo completo está disponível na edição 07 da Revista do PecSite, a partir da página 32.