Por Lucas von Zuben
Com a chegada do período das águas, as temperaturas começam a aumentar mesmo com algumas chuvas ocasionais, tornando o ambiente mais úmido e propício para a proliferação de carrapatos. Esse cenário faz com que o parasita, ao se deparar com estas circunstâncias em determinadas épocas do ano, se desenvolva mais rapidamente.
A primeira geração de infestação do carrapato está condicionada ao aumento da temperatura média e umidade relativa do ar (início do período chuvoso). Dessa maneira, o início das águas é um período de extrema relevância para o combate do carrapato, pois o cenário é perigoso e pode causar impactos negativos na produtividade do rebanho. Esse maior volume de chuva afeta diretamente a agropecuária e os produtores devem se preparar enquanto há tempo.
A partir da chegada dos dias quentes e úmidos, os carrapatos se multiplicam, aumentando a infestação dos parasitas nos animais e a contaminação do ambiente em que vivem. A multiplicação ocorre mais rapidamente, sendo um alerta aos produtores. Essas condições ambientais favorecem diretamente o desenvolvimento dos carrapatos. Com as fêmeas já fecundadas, é o melhor cenário para se desprenderem dos animais e liberarem os ovos no solo. Ao mesmo tempo, as circunstâncias facilitam a eclosão das larvas, provenientes dos ovos depositados nas pastagens.
Cada fêmea pode colocar até três mil ovos e, com condições favoráveis e tratamento ineficaz, o parasita pode aumentar gravemente os danos no rebanho. Altas infestações, principalmente em épocas de chuva, impactam diretamente a sanidade e a produtividade da criação.
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