Segundo o relatório divulgado pelo USDA no decorrer do mês passado, a produção mundial de carne bovina, diferente do apontado em abril último, volta a apresentar tendência de crescimento para o corrente ano.
Mesmo apresentando aumento de 1,4% em relação ao estimado em abril último, a maior redução continua sendo nos Estados Unidos, maior produtor mundial, que aponta para o ano uma queda de quase 4% no volume produzido. Mesmo assim, é responsável por 20,8% da produção mundial, permanecendo inalcançável no curto prazo.
O Brasil apresentou incremento de 0,8% sobre a estimativa anterior, apontando volume de 10,650 milhões de toneladas, equivalendo a incremento anual de 2,9%, produzindo 17,9% da produção global.
A China também vem apresentando melhora de quase 1,4% em relação à última estimativa, atingindo 7,5 milhões, significando incremento anual de 4,5% e detendo 12,6% do total mundial. A União Europeia com previsão de 6,6 milhões de toneladas para 2023, absorve queda de 1,4% em relação a última estimativa, detendo a 4ª posição e apresentando queda de 1,9% sobre a produção de 2022. Juntos, os 4 maiores países produzem 62,3% do total mundial.
Os 10 maiores produzirão quase 51,7 milhões de toneladas, representando 86,7% do total e alcançando pequeno incremento de 0,5%, enquanto os restantes países mostram, em conjunto, volume de 7,9 milhões de toneladas, absorvendo queda de 0,3%. Com isso, enquanto apresentava retração de 0,3% na estimativa de abril último, agora a produção mundial de carne bovina passa a sinalizar pequeno incremento de 0,4%.