A silagem passa a ser uma importante e estratégica fonte de volumoso para o gado para a época da seca. Mas é preciso tomar cuidado. As perdas podem chegar a 40% deste alimento.
Confira as dicas para o melhor manejo com na hora de ensilar a alimentação do gado com o engenheiro agrônomo Rafael Henrique Pereira dos Reis, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO)Reis é pós-doutorando em ciência animal e pastagens, e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO).
A produção de silagem é uma boa estratégia da fazenda para estocar a comida para o gado. É feita a partir de lavouras como milho, sorgo e cana-de-açúcar, ou mesmo de capins como o capiaçu.
Qual a diferença entre ensilagem, silagem e silo?
Mas você sabe diferenciar o que é ensilagem, silagem e silo? O especialista deu uma boa explicação para acertar de vez na hora de falar.
Ensilagem: é a técnica de conservação de alimentos, é o processo, é o conjunto de procedimentos para a produção de silagens.
Silagem: é o alimento produzido pela técnica de ensilagem, é o produto.
Silo: é o local onde acontece uma parte deste processo, desta técnica de conservação. É o local em que o material será conservado e permanecerá armazenado até o seu desabastecimento.
O que fazer para minimizar as perdas na silagem?
Assim como qualquer alimento, a silagem inevitavelmente vai sofrer algum tipo de perda, segundo Reis.
As perdas podem ser classificadas em dois grupos: as inevitáveis e as evitáveis. A boa notícia é que grande parte das perdas na silagem são evitáveis.
Na média as perdas giram em torno de 32%, porém, podem chegar a 37%.
“Com um bom manejo desde o cuidado com a lavoura, e com um bom processo de ensilagem, as perdas podem chegar a níveis de 5% a 7%”, diz Reis.
No caso das perdas inevitáveis, que são perdas provocadas por microrganismos, os níveis chegam a 7%, mas podem ser reduzidas de 2% a 3%.