Já avaliando as perspectivas para 2025, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que o consumo per capita de carnes dos norte-americanos no ano que vem permanecerá praticamente estável em relação ao ano passado, com incremento inferior a meio por cento.
Porém, entre as quatro carnes analisadas, metade delas segue em direção oposta, com decréscimo no consumo das carnes bovina e de peru e acréscimo das carnes suína e de frango. Neste caso, a maior expansão – 2,5% de aumento – deve recair sobre a carne de frango, cujo consumo pode superar ligeiramente os 46 quilos per capita.
Nos níveis previstos, a carne de frango deve corresponder a 46% do consumo total, apenas dois pontos percentuais a menos que os consumos somados das carnes bovina (25% do consumo total) e suína (23% do total.
Os restantes 6% serão ocupados pela carne de peru que, entretanto, deve sofrer retração anual de consumo próxima de 7%.
Mas o que realmente interessa ao setor avícola brasileiro é saber como se comportarão as exportações norte-americanas de carne de frango em 2025. O USDA prevê que aumentarão perto de 1,5% em relação ao que vem sendo apontado para 2024, aproximando-se dos 3,118 milhões de toneladas. Mesmo assim continuarão mais de 5% menores que as de 2023, quando atingiram 3,293 milhões de toneladas.