Em seu primeiro boletim de 2024 sobre os resultados e as tendências da produção, consumo e comércio mundiais das carnes bovina, suína e de frango, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indica que no ano passado o comércio internacional dos três produtos retrocedeu ao menor nível do último quadriênio.
O total consignado para o período, próximo mas aquém dos 35,5 milhões de toneladas, ficou acima, apenas, do que foi registrado no ano pré-pandemia, 2019. E recuou perto de 4% em relação ao recorde de 2021. De toda forma há melhores expectativas para 2024 e, ainda que por margem mínima, o comércio deste ano deve propiciar aumento próximo de 2%. Mas permanece em níveis inferiores aos do triênio 2020/2022.
Partindo de 2019 (menor volume da série) e levando em conta as estimativas para 2024, o maior crescimento do período – cerca de 6,7%, média de 1,3% ao ano – será o da carne de frango. Mas o incremento da carne bovina não é muito diferente – em torno de 6,2%, média de 1,2% ao ano. Já a carne suína alcança o menor nível desse sexênio, com queda de quase 2% em relação a 2019 – redução média de 0,35% ao ano.
Para o USDA, pouco mais de 35% do volume de carne de frango previsto para 2024 – cerca de 4,925 milhões de toneladas, 3,2% a mais que em 2023 – serão abastecidos com produto brasileiro. Neste volume não estão inclusos os pés/patas de frango, item que o órgão exclui de suas estatísticas.