Estimando que neste ano a produção brasileira das carnes bovina e suína aumente perto de 7% em relação a 2023, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em sua primeira avaliação para 2025 prevê um volume quase meio por cento menor que o deste ano, mas ainda assim mais de 6% superior ao do ano passado.
A maior parte do aumento deste ano (mais de 8%) deve provir da carne bovina. Mas a produção de carne suína também deve registrar aumento significativo, superior a 3%. Assim, o volume total previsto gira em torno de 16,450 milhões de toneladas.
Já a projeção de decréscimo para 2025 envolve exclusivamente a carne bovina. Para o USDA, devido à previsão de início de reversão do ciclo da pecuária, os abates devem diminuir pois, provavelmente, ocorrerá elevação no preço dos bezerros e os produtores começarão a reter gado. No tocante à carne suína a projeção para 2025 é a de um aumento anual em torno de 1%. Com isso, o volume total no próximo exercício pode não passar dos 16,4 milhões de toneladas.
O que não cede neste ano são as exportações das duas carnes. A da carne bovina – prevê o USDA – deve aumentar perto de 25%, enquanto a de carne suína tende a um incremento de, pelo menos, 2,5%. Porém, no ano que vem, a expansão deve ser bem mais moderada – de, no máximo, 1% para uma e outra carne.
Sob tal contexto, a disponibilidade interna total das duas carnes, já próxima de 11,5 milhões de toneladas, tende neste ano a aumentar cerca de 3% em relação a 2023. Porém, está sujeita a pequeno decréscimo em 2025, girando em torno dos 11,4 milhões de toneladas (queda em torno de 0,75%).
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