Relatório divulgado pelo USDA no final do ano passado projeta que o Brasil se consolidará ainda mais como o maior país atuante no comércio internacional de carne bovina durante os próximos anos.
Considerando apenas os maiores países exportadores, é projetado um crescimento de 24,5% no volume, passando de um comércio de 11,456 milhões de toneladas em 2021 para 14,257 milhões de toneladas em 2032.
Entre eles, os maiores volumes embarcados em 2021 estiveram a cargo de Brasil, Estados Unidos, Índia e Austrália. Entretanto, segundo o Comitê de Projeções Agrícolas do USDA, mudanças significativas estarão acontecendo até 2032.
O Brasil se consolidará ainda mais no cenário mundial como o maior exportador de carne bovina aumentando em quase 75% o volume comercializado, passando de uma participação de 20,3% do comércio internacional em 2021 para expressivos 28,5% em 2032. Segundo o USDA o crescimento das exportações de carne bovina do Brasil é sustentado pela expansão na demanda global, particularmente pela forte demanda chinesa.
A Índia que detinha o terceiro posto em 2021 com 12,2% do total, aumentará em 27% o volume comercializado subindo para o segundo posto com 12,4% do comércio global. A Austrália que detinha a quarta posição em 2021 com 11,3% aumentará em quase 27% seu volume comercializado até 2032. É previsto que no quadriênio 2023/2027 chegará a deter a segunda posição, retrocedendo então para a terceira posição onde permanecerá até 2032 com uma participação de 11,5%. Os Estados Unidos, por sua vez, perderão espaço no período analisado caindo da segunda para a quarta posição, com sua participação retrocedendo de 13,6% para 10,5%.