Ainda que venha sofrendo forte e contínua desvalorização (em junho deve retroceder ao menor preço em mais de 20 meses), a competividade – no varejo – da carne de frango frente à carne bovina sofreu forte retração em relação ao que vinha sendo registrado cerca de dois anos atrás.
Os dados – do Procon-SP, relativos ao varejo da cidade de São Paulo – mostram, por exemplo, que em maio de 2021, ao preço de 1 (um) quilograma de carne bovina de segunda, o consumidor paulistano podia adquirir perto de 4 (quatro) quilogramas de carne de frango.
Dois anos depois, em maio de 2023, esse volume caiu para pouco mais de 3 (três) quilos, uma redução de cerca de 25%. Porque, em essência, nesse mês a carne de frango chegou ao consumidor com um valor 12% superior ao de maio/21, enquanto o preço da carne bovina de segunda retrocedeu quase 15%.
De toda forma, com as baixas ocorridas neste ano, o poder de compra do frango voltou a aumentar em relação ao que foi observado, por exemplo, no final de 2022. Entre outubro e novembro do ano passado, o preço da carne bovina de segunda correspondeu a pouco mais de 2,600 kg de carne de frango. Em maio passado (último dado divulgado pelo Procon-SP), com uma equivalência de pouco mais de 3:1, a carne de frango voltou a registrar o mesmo poder de compra (volume) de um ano antes.
Na média desses dois períodos, o poder de compra do frango recuou pouco mais de 11%, caindo de 3,212 kg para 2.839 kg.